domingo, 9 de janeiro de 2011

2010 de trabalho. 2011 de mudanças


2010 chegou com as sete ondas puladas na Praia de Boa Viagem, em Recife. Começou intenso, marcando presença numa noite de réveillon que terminou com o nascer do sol e com um cheiro, vice?

No carnaval, a tranquilidade do Pantanal, da pacata Porto Murtinho e de um lugar que remete aos meus antepassados e a mim mesmo. Foi um ano de viagens: além de Pernambuco e Mato Grosso do Sul, fui a Porto Alegre, Santos... O trabalho me levou a Salvador, Rio, Paraty, Curitiba e São José dos Campos.

Foi, sem dúvida, o ano em que mais trabalhei na vida. Pela primeira vez, fiquei 24 horas acordado para dar conta de todos os compromissos que havia assumido. Agosto foi o auge desse processo workahorlic e deve refletir até hoje nas minhas olheiras.

Também me diverti. Fui ao Rio na semana santa e ganhei um bronzeado que me deixou negão por uns dias e descascando por outros tantos. Experimentei, involuntariamente, ficar cinco meses sem ir a Campo Grande e senti na pele o que é saudade.

Período de estudos, de conclusão da pós-graduação de Jornalismo Literário e de fazer curso para jornalistas econômicos na FAAP-MBA.

Conheci a Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) de outra forma e fiquei ainda mais deslumbrado com tudo aquilo – um dos melhores momentos do ano!

Em algum momento de 2010, pensei em voltar para Campo Grande. Cheguei a estudar uma proposta de trabalho lá, mas São Paulo já tinha me envolvido. Mesmo na capital paulista, estive nos melhores acontecimentos da cidade morena (aniversário da minha mãe, da minha avó; eleição; casamento da Marina e do Afonso e da Marina e do Luíz, além do Natal).

Foi um ano de me apaixonar por São Paulo e ver alguns sentidos em toda a sua grandeza. Ano de paixão arrebatadora, ensaio de relacionamento à distância e um término difícil de digerir.

Tempo de receber amigos na minha casa; de estreitar meus laços fraternos com a Marcelle; de procurar novos desafios e de questionar onde estava o meu tesão perdido. As últimas páginas do calendário viravam e 2010 teimava em persistir intenso. Às vésperas do Natal, ganhei um presente do Papai Noel: um novo emprego. A entrega ficaria pro meu aniversário, em 3 de janeiro, já no 2011.

2010 confirmou, assim, a sina dos números pares na minha vida: um período de construção, preparação e muito trabalho para garantir as realizações e as mudanças nos anos ímpares.

2011 começa com outras ondas, no réveillon de Copacabana. Uma festa mágica, com cenário e energia indescritíveis. Ali nasceu um ano para chamar de novo. Mais uma vez quero trabalho, claro, mas também amor, saúde, viagens, dinheiro e aquela impalpável qualidade de vida.

Um ano ímpar, 11, que chega com mudanças, promete desafios e realizações. O pedido é que seja grandioso e inspirador como São Paulo e que reserve boas surpresas como os fogos de artifício que dançaram no céu carioca saudando: Feliz 2011!

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